© 2012 - António José Pires
Como breve apresentação, posso dizer que nasci em
Março de 1963 e que a determinada altura da minha formação, o meu professor de
Português pediu à turma que escrevesse uma história, um poema, qualquer coisa
onde mostrassem criatividade. Aceitei o desafio e entreguei uma história
manuscrita de 22 páginas, formato A5, intitulada "Quatro Homens e uma Missão
Impossível". Ainda hoje possuo esse trabalho que foi do agrado do professor que
me incentivou a continuar. Escrevi mais histórias, que não mostrei a ninguém mas
que estimulavam a minha imaginação e criatividade. Mais tarde coloquei todo este
potencial na composição de músicas mais elaboradas que o simples rock que se
fazia nos anos 70.
Não parei de escrever. Fossem letras para as minhas músicas,
fossem poemas para exprimir o que tinha dentro de mim, fossem histórias para um
dia publicar. Algumas perderam-se e com o nascimento do meu primeiro filho,
algumas destas actividades ficaram para segundo plano. Só mais tarde, já com o
filho crescido, comecei a escrever esta história. O objectivo era claro:
escrever algo que não fosse importado mas que fosse igualmente bom, cativante e
digno de um argumento para um block buster. E assim, entre longos períodos de
escrita, nos mais diversos locais, e períodos de pausa (nascimento do segundo
filho) este romance foi tomando forma, adensando o número de páginas,
complexidade de personagens, detalhes técnicos que requeriam verificações e
validações. A dada altura, já não podia deixar de pensar no dia em que visse o
livro publicado e com o formato final.
Esse dia chegou finalmente e é com orgulho e humildade que vos
apresento Intersecção. Com as virtudes e imperfeições que um primeiro trabalho
tem, teve grande receptividade e apoio de quem fez o favor de o ler, de sugerir
correcções, de o rever exaustivamente. Espero que seja do vosso agrado e fica o
pedido de regressarem porque não vou ficar por aqui.
O que começou por ser uma brincadeira para escrever qualquer coisa "à portuguesa", foi tomando outros contornos, outro volume e outro interesse. Sendo o meu primeiro livro, digno desse nome, não é a primeira vez que me dedico à escrita. Outras histórias foram imaginadas mas não passaram de rascunho.
O que começou por ser uma brincadeira para escrever qualquer coisa "à portuguesa", foi tomando outros contornos, outro volume e outro interesse. Sendo o meu primeiro livro, digno desse nome, não é a primeira vez que me dedico à escrita. Outras histórias foram imaginadas mas não passaram de rascunho.
Espero que gostem da história do livro
Intersecção e divulguem por quem acharem
conveniente.